INDGNADOS - Policiais Militares não tiveram o que comemorar no seu dia.

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Manaus/AM - Ontem, 21 de abril, os Policiais Militares do Amazonas não tiveram o que comemorar no seu dia. Isso porque o Governador do Estado José Melo não tem atendido aos pleitos dos profissionais da segurança pública. A data representou frustração a categoria que esta indignada com o Chefe do Executivo.

Pelo segundo ano os policiais não recebem a data-base, que corresponde as perdas inflacionárias acumuladas durante o ano e já totalizam quase 19% em relação ao salário. Outro ponto é o descumprimento da Lei nº 4.044/2014, que representa a reestruturação da carreira dos Praças. São cerca de 4 mil promoções atrasadas só no ano passado.

O Governador José Melo alegou nas reuniões com as entidades representativas de classe que não poderia ser concedido qualquer tipo de reajuste nos salários dos servidores porque estava impossibilitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Acrescentou também que o Estado passa por uma "crise econômica" e estava fazendo reformas administrativas para equilibrar as finanças públicas. No entanto,  houve um compromisso em cumprir as pautas que não oneram aos cofres públicos.

Com o passar do tempo o discurso de Melo contrariou suas ações. Isso porque os pleitos não foram atendidos e não houve qualquer sinalização por parte do Governo. Os PM's tem sofrido com uma péssima alimentação. Houve dias até que não chegaram as unidades operacionais. O contrato com a empresa responsável por fornecer a alimentação aos PM's termina nos próximos dias e nasce a oportunidade de implantação do Auxílio-alimentação. A categoria já esta a mais de 4 anos sem receber fardamento e reivindicou por diversas vezes a concessão do auxílio-fardamento. 

A Associação dos Praças do Estado do Amazonas (APEAM) tem buscado as mais diversas forma para conseguir os pleitos dos policiais militares. Ingressou Mandado de Segurança Coletivo pelas promoções, representou o Governador no Ministério Público, organizou manifestações e lançou campanhas nas redes sociais para reivindicar os direitos da categoria.

AssCom APEAM