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| (Foto: Divulgação) |
Belém/AM – No dia 5 de outubro de 2015 o soldado da Polícia Militar do Amazonas Sílvio José Silva de Oliveira atirou contra uma dupla de assaltantes em Belém, no estado do Pará. O militar tinha acabado de chegar na cidade para tirar as férias e estava a caminho da casa de parentes quando foi abordado por uma dupla em uma motocicleta que anunciou o assalto.
O PM deu um passo para trás e disparou contra os infratores pelo menos 13 vezes. Um dos bandidos morreu na hora e foi identificado como Luiz dos Santos Andrade Filho, 23, conhecido como “Cabrito”. Ele conduzia a motocicleta usada no crime. O comparsa dele, um adolescente que não teve a idade divulgada, foi atingido por três tiros e fugiu a pé. Após isso, o jovem compareceu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci, onde recebeu cuidados médicos e foi identificado e apreendido pela polícia.
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| Foto: Divulgação |
O crime aconteceu em frente ao Residencial Jardim Portugal, na rodovia Augusto Montenegro, no Distrito de Itacoaraci, em Belém. O caso repercutiu nos principais jornais da cidade.
A defesa
Após o crime, o PM foi intimado a comparecer à Delegacia de Homicídios de Icoaraci. Com medo de ser preso, o militar embarcou no primeiro voo a Manaus em busca de auxílio jurídico.
Já na capital amazonense, o soldado encontrou amparo na Associação dos Praças do Amazonas (Apeam), onde recebeu instrução e embarcou de volta a Belém para se apresentar espontaneamente já acompanhado de seu advogado, Júlio César Correia.
Atualmente os trâmites do processo ainda estão em andamento, porém a principal alegação é legítima defesa, pois até mesmo o adolescente que sobreviveu ao ataque confirmou a versão do soldado. Segundo ele, era o dia do aniversário de Luiz e eles tinham passado o dia consumindo entorpecente e quando acabou decidiram obter mais dinheiro para comprar a droga realizando assaltos.
AssCom APEAM
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