Foto: Reprodução
Manaus/AM - Nesta quarta-feira (13) a Associação dos Praças do Estado do Amazonas (APEAM), através de sua assessoria de comunicação fez contato com associações de outros estados, afim de saber a realidade da alimentação das polícias militares. Em conversa por telefone e via whatsapp com o representante da Associação dos Praças do Interior de Minas Gerais (APNM), pode-se obter um panorama.
De acordo com Nathan, representante da APNM, os policias militares de Minas Gerais recebem auxílio-alimentação, com o valor incorporado ao salário, conquistado desde 1997, ano da greve da PM daquele estado. "Recebemos 1/3 do salário do soldado, equivalente a R$1.400,00 para custear a alimentação", destacou Nathan. O modelo adotado pela Polícia Militar de Minas Gerais é bem diferente do Amazonas.
Na polícia militar do Amazonas não é bem assim, a alimentação é fornecida pela empresa Ripasa, contratada pelo Governo do Estado, a qual não oferece um serviço de qualidade, e muitas vezes nem fornece a alimentação e os policiais trabalham com fome. Segundo o presidente da APEAM, soldado Gerson Feitosa, "se adotássemos o modelo de Minas Gerais, creio que solucionaríamos grande parte do problema, ademais a sociedade ganharia com essa iniciativa, pois as viaturas estariam mais tempo patrulhando as ruas, uma vez que não precisariam deslocar até as unidades para o policial fazer sua refeição ", frisou Gerson.
Texto: Dan Leal
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