quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Governo acata pedido da Apeam e deve promover 136 praças pendentes da última lista

Reunião 22/10/2015

Manaus/AM – Na tarde desta quinta-feira (22) os presidentes das associações que representam os praças da Polícia Militar do Amazonas reuniram-se com o governador, José Melo (Pros), para estabelecer as sugestões do Estado a respeito das reivindicações da categoria. Das sete pautas apresentadas pela categoria, quatro foram aceitas de imediato e outras três devem “ficar na gaveta” esperando “tempos melhores”.

Deixa pra depois 

Mais uma vez a questão da data-base e das promoções foi negada. Isso porque de fato o governo apresentou em números que estão “de mãos atadas” levando em consideração a situação econômica do Estado. Segundo José Melo, as promoções serão concedidas assim que a economia do Amazonas responder.

Os injustiçados

“Os injustiçados” é o nome referente aos 136 policiais militares que estão com sua promoção pendente desde o ano passado. Trata-se dos PMs que foram excluídos, por um erro administrativo, da lista dos 1.872 que foram promovidos em junho de 2014.

Segundo o governador, esse restante será promovido o quanto antes, já que representam um gasto de pouco mais de R$ 90 mil por mês aos cofres públicos. Uma ninharia levando em consideração o montante ainda restante a ser promovido no efetivo da PMAM.

Esse pleito foi um dos pedidos efetuados pelo presidente da Apeam, Gerson Feitosa, durante o encontro.

 
Agora sim

Algumas pautas apresentadas pelas associações pareceram fáceis de receber o apto do governo. Uma delas foi uma sugestão imposta pelo presidente da ACS, cabo Igo Silva, a respeito do código de ética, que deverá ser concedido. O próprio governador ordenou ao comandante-geral da PMAM, coronel James Frota, que ajustasse aos modelos em vigor. A partir daí o documento deve tramitar para aprovação nos demais órgãos.

A questão da Gratificação Extra de Trabalho (GTE) também receberá alterações. José Melo se comprometeu em pôr fim à “paquitagem”. Só deverão receber quem realmente atua na área e não mais os aquartelados. A GTE também deverá expandir-se ao interior do estado. Nesse último caso foi uma sugestão do vereador Kiko de Manacapuru, que também pede que a escala seja similar à aplicada na capital.


A carga horária também deverá sofrer alterações. Ela deverá ser regulamentada e aplicada também em municípios do interior conforme suas necessidades.

O porte de arma dos PMs também será regulamentado. Desse modo, o risco iminente nas ruas da cidade deve pelo menos ser amenizado pela sensação de segurança de estar munido do armamento.

A alimentação dos militares estaduais também foi tema da reunião. O governador informou que o auxílio-alimentação deverá ser concedido a partir de 2016, somente após o encerramento do contrato com a fornecedora de refeições aos PMs, a empresa Ripasa.

A questão polêmica da anistia estadual também pôde ser inserida na lista dos assuntos a serem debatidos a curto prazo pelo governo.

José Melo encerrou o encontro se dispondo a manter o diálogo sempre aberto com os servidores estaduais, independente de ser da segurança ou outro segmento.

AssCom APEAM

5 comentários:

  1. E o auxílio fardamento?
    Foi debatido essa Questão?
    Tendo em vista que Estamos sem fardamento pra trabalhar!

    ResponderExcluir
  2. Para pm tá engatilhado, mas para os Bombeiros amigos? Só tem 36 promoções de praças pendentes, o que vai ser feito? E essa escala, vai ser adotada no bombeiro tbm, pq apesar dos pesares tem muitos bombeiros associados na APEAM tbm.

    ResponderExcluir
  3. Para pm tá engatilhado, mas para os Bombeiros amigos? Só tem 36 promoções de praças pendentes, o que vai ser feito? E essa escala, vai ser adotada no bombeiro tbm, pq apesar dos pesares tem muitos bombeiros associados na APEAM tbm.

    ResponderExcluir
  4. Bombeiros só querem ir na aba da pm, na hora de paralisar, de reivindicar vc não vê um fazendo isso. Querer o bônus e fácil, mais na hora de enfrentar o ônus a grande maioria deles somem!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  5. As Associações e demais representantes deveriam era ter insistido em estabelecimento de prazos para o cumprimento dessas pautas. Isso já deveria sair amarrado da reunião, porque só assim poderíamos cobrar.

    ResponderExcluir